16.1.12
















DECADENCE AVEC ELEGANCE – O estilista mineiro Victor Dzenk foi a grande atração do SENAC Fashion Business, evento de moda paralelo ao Fashion Rio, que esse ano aconteceu no Jockey Club, na área que fica bem no centro da pista de corrida. Uma gigantesca tenda foi montada no lugar, com dezenas de estandes, salão de desfiles, galerias de arte, escritórios, etc. Uma parte da tenda era aberta, o que permitia uma linda vista para o verde do jardim Botânico com o visual do Cristo Redentor lá no alto. Pouca gente já havia tido a oportunidade de admirar a beleza do Rio daquele ponto de vista, o centro da pista de corridas do Jockey...


Victor Dzenk lançou uma linda coleção toda inspirada na cultura e no encanto do Maranhão. O desfile foi um luxo, com vestidos incríveis e uma exótica trilha sonora de músicas do folclore maranhense, com a presença da cantora Alcione. Mas não foi apenas Mister Dzenk quem brilhou na feira de moda. O artista plástico Andréa Brandani causou sensação com suas esculturas em madeira expostas no jardim. Uma das esculturas mostrava um cristo crucificado. Ao lado dessa escultura havia uma outra cruz onde Brandani convidou vários fashionistas a posar como Cristo e os fotografou para uma futura exposição de “crucificados fashion”. “Minha idéia é que cada um possa sentir por alguns momentos o desconforto e o sofrimento do Cristo na cruz e possa extrair dessa experiência o desejo por uma vida mais cristã”, me disse o artista. .


A jornalista Liliana Rodrigues também causou sensação ao gravar uma série de entrevistas para seu programa na TV. Além do Vitor Dzenk ela entrevistou a socialite Bethy Lagardère, uma mineira que foi modelo do Pierre Cardin e viveu muitos anos em Paris quando casou com um poderoso milionário francês. Bethy contou como foi descoberta pelo costureiro Denner, celebridade da moda brasileira nos anos 70, e lamentou que o acervo do estilista esteja perdido. Por isso, disse que é muito importante que seja criado um museu da moda brasileira.


Hildegard Angel também foi entrevistada por Liliana Rodrigues e fez relatos muito interessantes. Primeiro contou do início de sua carreira, quando foi assistente da mitológica Nina Chaves, a mais famosa colunista social da época. As intrigas, fofocas e ti-ti-tis que envolvem o relacionamento das duas divas do colunismo social foram relatadas pela Hilde com muito humor, para deleite da plateia. Na mesma hora tive a ideia de escrever uma peça sobre o tema. O encontro das duas famosas colunistas num café de Paris... Mas, na seqüência, Liliana abordou o tema do sofrimento familiar da jornalista durante o governo militar. E essa parte foi muito emocionante. Principalmente quando ela contou das dificuldades que teve para conseguir sobreviver àqueles tempos e da crueldade das pessoas que, por ela ter sobrevivido, a acusavam de ter sido condescendentes com os militares... Dramático e triste!


A festa de abertura, no Salão Nobre, foi um luxo. Show de Ed Motta, petiscos deliciosos e champanhe, champanhe, champane...


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